Embora ainda se saiba muito pouco sobre os radicais livres,
houve um grande avanço nessa área de pesquisa em relação ao século passado.
Esse avanço tem norteado novas pesquisas em relação aos efeitos dos radicais
livres sobre os organismos vivos.
Radicais livres são moléculas que possuem elétrons
desemparelhados, que dão características paramagnéticas a essas moléculas. Ou
seja, essas moléculas ou átomos são capazes de causar alterações em um campo
magnético. Devido ao fato de possuírem elétrons desemparelhados, essas
moléculas se tornam altamente instáveis e reativas, participando de diversas
reações dos organismos vivos, com a finalidade de alcançar a estabilidade.
Os radicais livres não são apenas obtidos do meio externo e nem
são apenas produzidos pelo próprio organismo, mas sim, são obtidos de ambas as
formas. Dentro da célula, o principal sítio de produção de radicais livres é a
mitocôndria. Tal produção ocorre devido à redução incompleta de O2 na
cadeia transportadora de elétrons. Uma pequena parcela de oxigênio usada na
cadeia transportadora de elétrons recebe um elétron e torna-se o radical
superóxido. O superóxido associado com a enzima superóxido dismutase dá origem
ao peróxido de hidrogênio, água oxigenada. Quando o peróxido de hidrogênio se
associa com o átomo de ferro, ganhando um elétron, há a formação do radical
hidroxila, que reage indiscriminadamente com moléculas orgânicas do organismo.
Esse processo é conhecido como reação de Fenton.
Alguns fatores podem
ser geradores de radicais livres como, por exemplo, os herbicidas, os
antibióticos, os poluentes do ar, os raios X, os raios ultravioletas, o cigarro,
o álcool, os alimentos, próprio metabolismo do oxigênio no organismo e até
mesmo doenças como diabetes e artrite reumatoide, que produzem grandes
quantidades de radicais livres.
Muitos efeitos do excesso dos radicais livres sobre o nosso
organismo são deletérios, estando relacionados ao envelhecimento, à morte
celular, à formação de aterosclerose, aos efeitos sobre o sistema digestivo,
nervoso e respiratório e ao câncer. Os efeitos, no entanto, não são sempre
maléficos. Os radicais livres são utilizados pelos mecanismos de defesa
organismo para combater agentes estranhos e células tumorais. Além disso, os
radicais livres estão associados a vias de sinalização, sendo, portanto,
fundamentais para o organismo. Um exemplo é o óxido nitroso, que é uma espécie
reativa de nitrogênio, mas, ao mesmo tempo, é de extrema importância para o
funcionamento do sistema imunológico e para a dilatação dos vasos sanguíneos.
Os efeitos dos radicais livres podem ser minimizados pela
ação dos antioxidantes, que controlam os níveis desses radicais, diminuindo os
efeitos deletérios dos radicais sobre o organismo. Esses antioxidantes podem
ser definidos como enzimáticos e não enzimáticos. A superóxido dismutase, a
catalase, a NADPH-quinona oxidorredutase, a glutationa redutase e as enzimas de
reparo são exemplos de antioxidantes enzimáticos. A vitamina E, a vitamina C, o beta-caroteno,
os flavonoides, algumas proteínas do plasma, o selênio, a glutadiona, a
clorofilina, a L-cisteína e a curcumina são exemplos de antioxidantes não
enzimáticos.
Os antioxidantes podem ser obtidos pela dieta. Alguns
alimentos que contribuem para a obtenção desses antioxidantes são mamão (rico
em beta-caroteno), brócolis (rico em flavonoides), laranja (rica em vitamina
C), chá (rico em catequinas), vinho (rico em quercetina), cenoura (rica em
beta-caroteno), tomate (rico em carotenoides), uva (rico em ácido elágico),
salsa (rico em flavonoides), morango (rico em vitamina C), curry (rico em
curcumina), noz (rico em polifenois), espinafre (rico em clorofilina) e repolho
(rico em taninos).
Fontes:
http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n2/v12n2a01.pdf
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