sábado, 16 de junho de 2012

Alzheimer e Radicais Livres


A doença de Alzheimer:
A doença de Alzheimer é a mais freqüente forma de demência entre idosos. É caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais: memória, orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas.Na maioria das pessoas os sintomas iniciam depois dos 60 anos de idade. A proporção de pessoas com a doença dobra a cada 5 anos a partir dos 65 anos de idade.As causas da doença são incertas; porém, estudos recentes mostram que a deposição de placas de amilóide (fragmentos de proteínas) estão associados à degeneração dos neurônios, o que impedirá a passagem do neurotransmissor acetilcolina e assim causar o quadro de sintomas da enfermidade.

O processo Oxidativo ocorrido na doença e tratamentos:Mudanças celulares mostram que o estresse oxidativo é um evento que antecipa os sintomas da doença, assim como a degeneração dos neurônios, tal processo está altamente dependente da oxirredução de metais de transição como o ferro e o cobre e que atua em modificações no citoesqueleto em neurônios suscetíveis à doença, atuando em proteínas de médio e alto peso molecular. A oxidação de longas cadeias peptídicas no citoesqueleto dos neurônios pode além de modificá-las estruturalmente, formar novas espécies químicas mais propícias ao estresse oxidativo. Porém as pesquisas encontram caráter ambíguo quando citam que produtos estáveis modificados da oxidação estão predominantemente associados ao citoesqueleto do neurônio e aos depósitos de amilóide-β enquanto que os produtos mais instáveis estão ligados ao citoplasma de neurônios vulneráveis, ou seja, as lesões por oxidação não são apenas de caráter permanente. Os estudos mostram também que a placa de amilóide e a alteração no citoesqueleto são de caráter antioxidante, já que, tem como função evitar o estresse oxidativo. Porém, a fonte deste processo oxidativo ainda é incerta, sendo o papel do cobre e do ferro como agentes do processo muito estudado, já que, ambos estão em concentrações elevadas em pacientes com a doença, além de sua capacidade de estimular a produção de radicais livres.    Os estudos ainda são muito inconclusivos devido à natureza ainda incerta das causas da doença, porém o conceito de que um tecido danificado gere radicais livres, assim como na aterosclerose, não pode ser descartado, culminando em outra dúvida: os radicais livres são causa ou conseqüência da doença de Alzheimer?   Efeitos antioxidantes de vitaminas E combinada com C, em doses adequadas, estão sendo usadas para o tratamentos de idosos com a doença, porém ainda são inconclusivos os seus efeitos. Atualmente, há dois tipos de drogas que são usadas no tratamento da doença: as que atuam sobre a doença e as que atuam nos sintomas da doença, porém deve ser constatado que existem mudanças quanto à eficácia do tratamento, podendo apenas diminuir os sintomas ou esconder alguns. O importante em todo caso é o total apoio ao idoso acometido, tanto por parte dos profissionais da saúde quanto pela família.Fontes:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC161361/www.alzheimermed.com.br/http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9165306

http://emedix.uol.com.br/com/alzheimer/neu006_1i_alzheimer.php


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